Liderança, cultura e trabalho colaborativo na escola

  1. Martins Nogueira, Cármen Maria
Zuzendaria:
  1. Quintín Álvarez Núñez Zuzendaria
  2. Estela Pinto Ribeiro Lamas Zuzendaria

Defentsa unibertsitatea: Universidade de Santiago de Compostela

Fecha de defensa: 2013(e)ko apirila-(a)k 26

Epaimahaia:
  1. Carlos Rosales López Presidentea
  2. Rufino González Fernández Idazkaria
  3. Enrique Javier Díez Gutiérrez Kidea
  4. Américo Nunes Peres Kidea
  5. Xavier Gimeno Sòria Kidea

Mota: Tesia

Laburpena

Esta investigação parte da necessidade de compreendermos o trabalho que se realiza entre docentes/professores num contexto específico ¿uma escola básica e secundária¿. Sabe-se que ainda existe uma enorme dificuldade de os docentes trabalharem colaborativamente. Identificar e compreender os factores subjacentes a essa dificuldade perspectivou-se como ponto de partida para irmos mais além, começando por tentar compreender o que entendem os docentes por trabalho colaborativo. Apurar se o trabalho colaborativo pode constituir uma resposta aos diversos e grandes desafios que se impõem à escola, na actualidade; se pode conduzir os alunos, no processo ensino-aprendizagem, a adquirir aprendizagens mais consistentes e, consequentemente, melhores resultados, apoiados numa maior articulação entre professores e entre os diversos parceiros da comunidade escolar, constitui uma outra preocupação. E, ainda, em que medida poderá um (líder) director(a) promover este tipo de trabalho na escola, tendo em conta as limitações existentes e que tipo de liderança, tanto a do(a) director(a) como a dos `líderes intermédios¿, se torna mais eficaz para o conseguir. O estudo de caso que nos propomos levar a cabo visa a compreensão de uma realidade concreta e a nossa focalização incide, sobretudo, no trabalho colaborativo. Procuraremos compreender de que modo a cultura vigente e a liderança exercida, não só pelo director/gestor mas por toda a equipa directiva e, também, a que poderá emergir dos elementos que compõem as estruturas pedagógicas, a que chamaremos lideranças intermédias, potencia, ou não, o trabalho colaborativo. Tentaremos aferir se o trabalho colaborativo é, efectivamente, considerado, na escola em estudo, uma estratégia que estimula ao projecto de novos caminhos e à emergência de respostas mais reais aos desafios que se impõem à organização. Entendemos que a escola, enquanto instituição responsável por formar cidadãos aptos a interagir num mundo cada vez mais globalizado, poderá ganhar terreno e desenvolver um ensino público de qualidade, promovendo uma melhor rentabilização das actuais práticas pedagógicas, através da construção de uma cultura organizativa assente na interacção e colaboração entre os diferentes actores educativos, apelando à participação e à implementação do trabalho colaborativo na mesma com vista à promoção de ambientes de aprendizagem colaborativa, entre docentes e, na sala de aula, entre alunos.