(Des)ubicar las miradas, más allá de la compasión y la lejaníaPercepciones de la alteridad en la visualidad contemporánea

  1. Bernardo Rangel, Valeska
Dirigida por:
  1. Fernando Hernández Director

Universidad de defensa: Universitat de Barcelona

Fecha de defensa: 15 de enero de 2016

Tribunal:
  1. Antoni Tort Bardolet Presidente/a
  2. Fernando Herraiz García Secretario
  3. Teresa Marín García Vocal

Tipo: Tesis

Teseo: 420693 DIALNET lock_openTDX editor

Resumen

"[spa] Esta investigación parte de la idea central de pensar la alteridad en la visualidad contemporánea, cuando este otro se presenta en situaciones distantes de la nuestra. Se sitúa entre los marcos generales de la Cultura Visual y los Estudios Visuales, a partir de dos conceptos clave: miradas y alteridad. El relato de la tesis se da de modo narrativo, intercalado con escenas que irrumpen la escritura, con reflexiones de experiencias visuales de nuestras vidas cotidianas. El método ha sido aquí pensado como el camino de la experiencia, con una aproximación a la investigación-acción. La pregunta clave que me ha guiado en este proceso ha sido: ¿Cómo percibimos al otro en la visualidad contemporánea, cuando este otro se presenta en situaciones distantes de la nuestra? A partir de ahí, un desdoblamiento ha sido pensar en: ¿Cómo perturbar nuestras miradas más allá de los dispositivos simbólicos de excepcionalidad y lejanía? Para dar cuenta de ello propuse en tres oportunidades diferentes lo que nombré como ""Taller de la Mirada"". Los talleres fueron una serie de encuentros, junto a tres grupo diferentes de participantes. Las dinámicas giraban en torno a algunas preguntas clave, algunas imágenes, pequeños textos y trozos de películas. Los talleres fueron pensados para recoger las narrativas de cada participante, en torno a la experiencia de mirar estas imágenes. Estos relatos fueron recogidos en sus Diarios de la Mirada, cuadernos dónde iban tomando nota durante el proceso. Las imágenes trabajadas giraban en torno a la cuestión del otro presentado en situaciones distantes de la nuestra. Para mi realidad eso significa pensar el otro en situaciones de vulnerabilidad. Para ello elegí algunas obras de los artistas Alfredo Jaar, Thomas Hirschhorn y el fotógrafo Ghaith Abdul-Ahad. A lo largo de la investigación, percibí que la noción del otro en una situación distante cambia de persona a persona, lo que ha generado la elección de diferentes imágenes para presentar a sus otros. Me interesaba, por lo tanto, recoger los relatos de otras personas en relación a ""mis otros"", en cuanto en relación a ""sus otros"". Al final de esta trayectoria la perspectiva de las diferencias en educación me ayudaron a pensar más allá del binomio yo versus otro. El objetivo final de esta tesis ha sido producir algunos cambios en nuestras percepciones en relación a la alteridad, a partir del cruce de nuestras miradas - las mías y de los participantes de los talleres-. En este intercambio aprendimos unos de los otros a complejizar nuestros modos de mirar más allá de los dispositivos simbólicos de excepcionalidad y lejanía. [eng] This research starts from the central idea of thinking about otherness in the contemporary visuality, when it comes in other situations distant from ours. It lies between the general marks of Visual Culture and Visual Studies, from two key concepts: looking and otherness. The text is presented in narrative form, interspersed with scenes that burst the writing, with reflections of visual experiences of our daily lives. The method was here thought of as the way of experience, with an approach to research-action. The key question that guided me in this process was: how do we perceive the other in contemporary visuality, when does the other comes in situations distant from ours? From there a deployment was thinking about: how to disturb our eyes beyond the symbolic devices of exceptionality and distance? To account for this problem, I proposed in three different opportunities, which I named as ""Workshop of the Look"". The workshops were a series of meetings, together with three different groups of participants. The dynamic revolved around a few key questions, some images, small texts and pieces of films. The workshops were designed to compile the narratives of each participant, around the experience of looking these images. These reports were collected in their ""Diaries of the Look"", notebooks where they were taking notes during the process. The worked images revolved around the question of the other presented in situations far from ours. To my reality, this means thinking the other in vulnerable situations. For this, I have chosen some works of artists Alfredo Jaar, Thomas Hirschhorn and the photographer Ghaith AbdulAhad. Through the research, I realized that the notion of the other in a distant situation changes from person to person, which led to the choice of different images to present ""their others"". Therefore, I was interested in collecting the reports from other people in relation to ""my others"", as well as in relation to ""their others"". At the end, the prospect of differences in education helped me to think beyond the binomial me versus another. The ultimate goal of this thesis was to produce some changes in our perceptions of the otherness, from the crossing of our eyes - mine and those of the workshop's participants. In this exchange, we learn from each other to turn more complex our ways of looking beyond the symbolic devices of exceptionality and distancing. [por Esta pesquisa parte da ideia central de pensar a alteridade na visualidade contemporãnea, quando este outro se apresenta em situações distantes da nossa. Situa-se entre os marcos gerais da Cultura Visual e dos Estudos Visuais, a partir de dois conceitos chave: olhares e alteridade. O texto se dá de forma narrativa, intercalando com cenas que irrompem a escritura, com reflexões de experiências visuais de nossas vidas cotidianas. O método foi aqui pensado como o caminho da experiência, com uma aproximação à investigação-ação. A pergunta chave que me guiou neste processo foi: como percebemos o outro na visualidade contemporãnea, quando este outro se apresenta em situações distantes da nossa? A partir daí um desdobramento foi pensar em: como perturbar nossos olhares para além dos dispositivos simbólicos de excepcionalidade e distanciamento? Para dar conta deste problema, propus em três oportunidades diferentes o que nomeei como ""Oficina do Olhar"". As oficinas foram uma série de encontros, junto a três grupos diferentes de participantes. As dinãmicas giravam em torno de algumas perguntas chave, algumas imagens, pequenos textos e pedaços de filmes. As oficinas foram pensadas para recopilar as narrativas de cada participante, em torno da experiência de olhar estas imagens. Estes relatos foram recolhidos em seus ""Diários do Olhar"", cadernos onde iam fazendo anotações durante o processo. As imagens trabalhadas giravam em torno da questão do outro apresentado em situações distantes da nossa. Para minha realidade isto significa pensar o outro em situações de vulnerabilidade. Para isso elegi algumas obras dos artistas Alfredo Jaar, Thomas Hirschhorn e do fotógrafo Ghaith Abdul-Ahad. Ao longo da pesquisa percebi que a noção de outro em uma situação distante muda de pessoa para pessoa, o que gerou a escolha de diferentes imagens para apresentar a ""seus outros"". Interessava-me, portanto, coletar os relatos de outras pessoas em relação aos ""meus outros"", bem como em relação a ""seus outros"". Ao final desta trajetória, a perspectiva das diferenças em educação me ajudou a pensar para além do binõmio eu versus outro. O objetivo final desta tese foi produzir algumas mudanças em nossas percepções em relação à alteridade, a partir do cruzamento de nossos olhares - as minhas e as dos participantes das oficinas. Neste intercãmbio aprendemos uns dos outros a tornar mais complexos nossos modos de olhar para além dos dispositivos simbólicos de excepcionalidade e distanciamento.] "